A saliva é fundamental para a saúde da boca. Um dos mais complexos, versáteis e importantes fluidos do corpo, supre um largo espectro de necessidades fisiológicas.
Suas propriedades são fundamentais para a lubrificação das cavidades bucofaringolaringológicas – interferindo na mastigação, deglutição, beijo, fala e começo da digestão, e conseqüentemente, a proteção do epitélio da orofaringe, da laringe e o gastrointestinal. A saliva facilita o movimento da língua e do restante dos músculos.
Além de umedecer todos os tecidos moles e duros da cavidade bucal, a saliva tem funções de destaque no controle das quantidades de água no organismo. Quando a boca fica seca, há manifestação de sede e o corpo necessita de água. Em condições normais, o organismo humano produz de um a dois litros de saliva por dia.
A saliva, rica em bicarbonato, neutraliza o ácido residual que entra em contato com o esôfago. Entretanto, a pouca salivação pode causar esofagite devido à não neutralização dos ácidos estomacais.
Mantendo o pH dentro da cavidade oral, ela reduz a acidez bucal, prevenindo cáries dentárias e outras lesões e enfermidades bucais.
Todas as alterações sistêmicas, orgânicas e hormonais presentes no sangue (diabetes, colesterol, ácido úrico) estão também na saliva. Vários exames de sangue à procura destas alterações serão substituídos por exames de saliva, conforme pesquisas feitas nos EUA.
Recentemente foi comprovado que quando ratos tinham as glândulas salivares extraídas, adoeciam mais de infecções e intoxicações, o que justifica o hábito de "lamber as feridas" mantido pela maioria dos animais.
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